CasaDeCristal, lazulli, eu, mary paz, humanidade escravizada, a grande mãe, 2006, 1990, poesia. livros
Canto as palavras de um Reino
sem Espaço/Tempo
que habitam
a minha alma
inexistente.
Canto o mundo desconhecido
incorpóreo, perdido
esquecido das memórias
que tudo têm, tudo preenchem, tudo sabem
que tudo podem.
Canto o som da minha alma
nas memórias
perdidas mas não esquecidas
das palavras longínquas
do meu Reino.
Canto o amor inexistente
conhecimento primeiro
do amor
da vontade
e da verdade.
Canto uma língua diferente
de um mundo
sem igual
imutável, transparente
com dignidade imortal.
Elevo o som inexistente do meu Canto
ao vento que por aqui passa
na esperança que os sagrados ares
aprisionem o meu Canto embargado
e o transportem para outro lado.
Canto o amor sem forma
sem Tempo/Espaço
da linguagem
silêncio
do interior da minha alma.
Canto o desconhecido
longe da língua dos homens
corrompida
Canto o meu ente
essência que manterei
eternamente fechada em mim.
Canto o desencanto
dos Iludidos.
finalmente sob o SoldePortugal
poesia
publicado por lazulli às 11:04
Segunda-feira, 20 de Agosto de 2007
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